Melhor Capacete MTB em 2025: Analisamos as 8 Melhores Opções

Equipe MTB Cycling

29 de março de 2025

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o uso de capacete reduz em até 70% o risco de lesões graves na cabeça em acidentes de bicicleta — e para quem pedala nas trilhas, o perigo é ainda maior. Com o aumento do número de ciclistas adeptos do MTB (Mountain Bike), escolher o capacete MTB certo deixou de ser uma decisão estética: é uma questão de segurança, conforto e desempenho.

Nesta análise, reunimos os melhores capacetes MTB disponíveis em 2025, com base em critérios técnicos como ventilação, ajuste, peso e presença da tecnologia MIPS, que oferece proteção extra contra impactos rotacionais.

Se você busca um capacete confiável para trilhas leves ou percursos técnicos, este guia foi feito para te ajudar a pedalar com mais confiança — e com a cabeça protegida.

O que você precisa saber

Caiu? Troque.
Se o capacete sofreu um impacto, substitua-o. Mesmo sem rachaduras visíveis, a proteção pode ter sido comprometida.

Evite usados.
Capacetes de segunda mão são uma aposta arriscada. Não dá para saber se já foram danificados internamente.

Modelos com suporte pós quebra.
Dê preferência a marcas que oferecem desconto para substituição após acidentes. Segurança deve continuar acessível.

Ajuste perfeito é obrigatório.
Um bom capacete precisa se encaixar bem. Modelos “tamanho único” geralmente deixam a desejar no conforto e proteção.

 

Nossa Escolha: O melhor capacete MTB

Ciclista em descida técnica com capacete MTB full face, em uma competição de downhill.
Legenda: Em modalidades extremas, um capacete MTB full face é essencial para proteção total.

 

Fox Speedframe Pro: Segurança e desempenho em equilíbrio perfeito

Entre tantos modelos de capacete de mountain bike analisados, o Fox Speedframe Pro se destaca como a escolha mais completa para quem leva a segurança no MTB a sério — sem abrir mão do conforto e da performance. Este capacete combina proteção de elite, ajuste preciso e excelente ventilação, sendo ideal para ciclistas que encaram trilhas técnicas com frequência.

Projetado com a consagrada tecnologia MIPS™, ele oferece proteção superior contra impactos rotacionais, além de contar com a espuma Varizorb™ EPS de dupla densidade, que distribui melhor a energia de impactos tanto de alta quanto de baixa velocidade. O resultado? Um capacete com nota máxima (5 estrelas) nos testes do prestigiado Virginia Tech Helmet Lab.

Outros diferenciais notáveis incluem:

  • Ajuste 360° com 28 níveis de precisão, oferecendo encaixe personalizado.
  • Viseira ajustável em três posições, ideal para uso com óculos.
  • Ventilação estratégica, inclusive sobre as sobrancelhas, reduzindo o acúmulo de suor.
  • Fivela magnética Fidlock®, fácil de operar com uma só mão.

Com cerca de 360g, o Speedframe Pro é surpreendentemente leve para o nível de proteção que entrega. Seu design agressivo e acabamento premium também o tornam uma opção estilosa para quem busca um visual imponente nas trilhas.

Em resumo, este é o capacete MTB que une tecnologia de ponta, conforto e credibilidade comprovada — uma escolha segura para quem não quer errar.

Prós

  • Classificação máxima (5 estrelas) em segurança pela Virginia Tech.
  • MIPS™ + Varizorb™ EPS de dupla densidade.
  • Ajuste 360° com múltiplos pontos de encaixe.
  • Excelente ventilação e conforto térmico.
  • Viseira ajustável e compatível com óculos.
  • Fivela magnética prática (Fidlock®).

Contras

  • Preço elevado em comparação a modelos intermediários.
  • Pode aquecer em pausas longas em dias quentes.
  • Almofadas frontais podem reter suor em excesso.
Ver na Amazon

 

Segunda Melhor Opção: Um rival à altura do topo

Ciclista sorridente ajustando seu capacete MTB em um dia ensolarado, pronto para iniciar o pedal.

 

POC Tectal: Design robusto e proteção de elite para trilhas exigentes

Se eu tivesse que apontar um capacete para trilhas que rivaliza diretamente com nossa primeira escolha, o POC Tectal certamente estaria na linha de frente. Desde o momento em que o peguei pela primeira vez, ficou claro que este modelo é fruto de engenharia inteligente e foco absoluto em performance.

Com apenas 340g, o Tectal é incrivelmente leve — e isso não vem à custa da proteção. Sua estrutura conta com pontes de fibra de aramida moldadas ao núcleo em EPS, tecnologia que amplia a resistência do capacete ao mesmo tempo que dissipa a energia de impactos de forma mais eficaz. Essa leveza, somada ao excelente sistema de ajuste 360°, proporciona um encaixe natural e seguro, sem necessidade de muitas regulagens.

Outro ponto que me chamou atenção foi o nível de ventilação: mesmo em subidas sob sol forte, o capacete manteve a cabeça fresca — algo raro em trilhas intensas. A cobertura ampliada nas têmporas e parte traseira reforça ainda mais a proteção, o que transmite segurança real em descidas técnicas.

Adicionalmente, a POC foi além ao integrar um refletor RECCO, uma tecnologia que auxilia equipes de resgate na localização do ciclista em caso de acidentes — um recurso que, na prática, pode salvar vidas em situações extremas.

É verdade que o preço do Tectal é elevado, mas o que ele entrega em ajuste, conforto térmico, proteção e inovação justifica cada centavo. É um capacete MTB feito para durar — e para enfrentar os terrenos mais exigentes.

Prós

  • Peso extremamente leve (340g) com alta resistência estrutural.
  • Estrutura com aramida integrada para dissipação de impacto.
  • Ventilação de alto desempenho, mesmo em climas quentes.
  • Ajuste 360° preciso e confortável.
  • Refletor RECCO para localização em caso de emergência.
  • Viseira ajustável com suporte para óculos.

Contras

  • Preço mais elevado em relação a modelos intermediários.
  • Almofadado interno é discreto (embora o conforto continue excelente).
  • Não possui sistema MIPS (para quem prioriza esse tipo de tecnologia).
Ver na Amazon

 

Melhor Custo-Benefício: Qualidade e proteção por um ótimo preço

Ciclista em alta velocidade descendo uma trilha ao pôr do sol, usando capacete MTB. Legenda: Trilhas desafiadoras exigem um capacete MTB de confiança para pedalar com liberdade.

 

Giro Fixture MIPS II: Um capacete MTB acessível e eficiente, ideal para ciclistas iniciantes e intermediários

Se existe um capacete MTB que eu não hesito em recomendar para quem está começando nas trilhas ou busca um bom equilíbrio entre proteção e preço, é o Giro Fixture MIPS II. Tive a oportunidade de analisar esse modelo de perto, e posso afirmar: o custo-benefício aqui é surpreendente. Inclusive, como a Giro oferece uma gama impressionante de modelos com diferentes tecnologias e focos de uso, preparamos um review exclusivo avaliando as principais opções da marca para te ajudar a escolher com mais segurança..

Com apenas 282g, ele é mais leve do que muitos concorrentes diretos e oferece uma sensação arejada, confortável e quase imperceptível durante o uso. A tecnologia MIPS — hoje essencial para qualquer capacete com pretensão séria de segurança — está presente e integrada de forma discreta, sem interferir no conforto nem na ventilação.

O sistema Roc Loc Sport é simples, mas funcional. Ele permite ajustes rápidos e seguros, mesmo em movimento. Em um teste prático, o encaixe se mostrou firme, e a sensação de proteção foi imediata, especialmente pela cobertura traseira mais baixa do casco, um diferencial raro nessa faixa de preço.

A viseira, embora não ajustável, é bem posicionada. Outro ponto a considerar é o acabamento: mesmo sendo um capacete de entrada, o visual fosco passa uma impressão premium e a variedade de 12 cores permite combinar estilo com segurança.

Claro, há limitações: o tamanho único pode ser um problema para quem tem a cabeça fora da média, e a espuma exposta na borda inferior, sem proteção sob a aba, pode sofrer desgaste com o tempo — especialmente se você costuma guardar o capacete de forma descuidada. Ainda assim, esses pontos não comprometem a proposta do produto.

Se você quer um capacete para ciclismo MTB confiável, confortável, com tecnologia de ponta e por um valor acessível, o Giro Fixture MIPS II entrega tudo isso — e um pouco mais.

Prós

  • Excelente relação custo-benefício.
  • Leve (apenas 282g) e confortável
    Sistema MIPS integrado.
  • Boa ventilação com 16 aberturas
    Cobertura traseira ampliada.
  • Sistema de ajuste prático (Roc Loc Sport).
  • Grande variedade de cores.

Contras

  • Apenas um tamanho (Universal Fit).
  • Viseira fixa, sem ajuste.
  • Espuma inferior não protegida sob a aba.
Ver na Amazon

 

Também Muito Bons: Outras ótimas opções para MTB

Três ciclistas subindo morro com capacetes MTB, com paisagem urbana ao fundo.

 

Giro Radix MIPS: Leveza, conforto e ajuste seguro para trilhas versáteis

O Giro Radix MIPS me surpreendeu positivamente pela sua combinação inteligente de conforto, proteção e ventilação — características fundamentais em um capacete de trilha versátil. Ele segue a tradição da Giro de entregar modelos com ótimo ajuste, mas traz um toque moderno em design e desempenho térmico.

Seu sistema de ajuste Roc Loc 5.5, um dos mais refinados do mercado, oferece uma fixação firme e sem pontos de pressão, com microajustes verticais e horizontais. A primeira vez que experimentei esse sistema, tive a clara sensação de que o capacete MTB simplesmente “sumia” na cabeça — e isso é um elogio. A sensação de estabilidade é notável, e o formato parece funcionar bem para uma ampla gama de perfis cranianos.

Em termos de segurança, o MIPS é implementado com eficiência, acoplado a um casco rígido com cobertura total moldada. A proteção occipital foi um ponto que me chamou a atenção, especialmente para quem encara trilhas técnicas ou anda em terrenos mais exigentes.

O sistema de ventilação também foi muito bem projetado. São múltiplas aberturas — incluindo canais centrais de resfriamento e saídas traseiras — que, na prática, mantêm o ar circulando mesmo em subidas sob sol forte. O acolchoamento antimicrobiano ajuda a controlar o suor e prolonga a vida útil do capacete, evitando odores com o tempo.

A viseira, apesar de curta, cumpre sua função básica e não interfere na experiência de uso. Ela é ajustável em 15 graus, o que permite alguma flexibilidade dependendo da posição do sol ou do uso de óculos.

Na minha análise, o Giro Radix MIPS se destaca como um excelente intermediário — ideal para quem já tem alguma experiência no MTB e busca um upgrade sólido sem pagar por modelos topo de linha. É leve, resistente, bem ventilado e, acima de tudo, confortável.

Prós

  • Ajuste preciso e confortável com sistema Roc Loc 5.5.
  • Boa ventilação mesmo em baixas velocidades.
  • Estrutura rígida com proteção occipital reforçada.
  • Tecnologia MIPS integrada para maior segurança.
  • Acolchoamento antimicrobiano e viseira ajustável.

Contras

  • A viseira é curta, com proteção limitada contra sol/chuva.
  • Leve presença de calor acumulado em dias extremamente quentes.
  • Preço mais elevado do que outros intermediários sem MIPS.
Ver na Amazon

 

ABUS MonTrailer: Proteção confiável com bom acabamento e tecnologia moderna

Dois ciclistas em trilha de terra, usando capacete MTB e equipamentos de proteção durante descida em alta velocidade.

 

A ABUS é tradicionalmente reconhecida pelas suas soluções de segurança — especialmente cadeados e sistemas antifurto —, mas o capacete MonTrailer prova que a marca também sabe entregar qualidade no universo do MTB. Confesso que minha primeira impressão foi visual: seu design diferente, com linhas mais agressivas e uma viseira transparente pouco comum, já mostra que não estamos diante de um modelo genérico.

Durante os testes, o que mais me chamou atenção foi o nível de acabamento. O casco em EPS tem um aspecto robusto e bem moldado, e o acabamento fosco transmite uma elegância discreta. A viseira, embora com ângulo fixo, possui boa transparência e surpreende ao ampliar o campo de visão em trilhas fechadas — uma vantagem real para quem pedala em matas densas ou terrenos técnicos.

O sistema de ajuste, no entanto, divide opiniões. Ele oferece boa fixação, mas falta a possibilidade de ajuste vertical, o que pode dificultar um encaixe ideal dependendo do formato da sua cabeça. Em mim, por exemplo, o capacete ficou um pouco mais alto do que gostaria. Quem tem cabeça mais oval deve se adaptar melhor, mas vale o alerta.

O sistema GoggFit, com ilhós de borracha na parte de trás, é prático para quem usa óculos, mantendo-os fixos com segurança. O forro interno é confortável, absorve bem o suor e não causa incômodo mesmo após longos pedais.

Em termos de ventilação, o MonTrailer possui 12 entradas e saídas de ar, mas o desempenho térmico poderia ser melhor em dias muito quentes. Ainda assim, o fluxo de ar é suficiente para a maioria das situações, principalmente em trilhas técnicas com ritmo mais moderado.

Fiquei com a sensação de que esse é um capacete MTB honesto: oferece segurança confiável, acabamento refinado e visual marcante. Apesar de não contar com o MIPS nesta versão testada, a construção geral e a distribuição do EPS garantem um bom nível de proteção para ciclistas recreativos e intermediários que priorizam conforto e estilo.

Prós

  • Excelente acabamento e estética diferenciada.
  • Viseira transparente amplia o campo de visão.
  • Confortável e com boa absorção de umidade.
  • Sistema GoggFit útil para quem pedala com óculos.
  • Boa ventilação para trilhas moderadas.

Contras

  • Ajuste vertical ausente pode dificultar o encaixe ideal.
  • Não possui MIPS nesta versão.
  • Viseira não é ajustável.
  • Ventilação limitada em dias muito quentes.
Ver na Amazon

 

Bontrager Quantum MIPS: Capacete mtb versátil com ótimo desempenho e conforto térmico

O Bontrager Quantum MIPS me surpreendeu pelo equilíbrio entre preço, segurança e design funcional. Ao testá-lo, notei que ele entrega uma construção sólida e conta com detalhes importantes que normalmente só vemos em modelos mais caros. O sistema MIPS, por exemplo, está bem integrado, oferecendo proteção contra impactos rotacionais sem interferir no conforto geral.

Um dos grandes diferenciais é o sistema de ajuste BOA®, que permite uma regulagem precisa com apenas uma mão — especialmente útil durante o pedal. A estrutura é firme, bem-acabada, e o acolchoamento interno é mais confortável do que aparenta, com absorção eficiente do suor. As almofadas são removíveis e laváveis, um detalhe que sempre valorizo em capacetes de uso frequente.

Apesar de sua boa ventilação frontal e laterais amplas, senti que o fluxo de ar nas subidas mais intensas é apenas razoável. Mesmo com 14 entradas e canais internos moldados no EPS, o desempenho térmico poderia ser um pouco mais eficiente em dias quentes — não chega a comprometer, mas está longe de ser o mais ventilado da lista.

A viseira é removível, o que oferece liberdade estética e funcional, mas infelizmente não é ajustável. Em trilhas com bastante sol ou quando uso óculos, senti falta de poder incliná-la para melhor cobertura ou para acomodar os óculos na parte frontal. Adicionalmente, o formato do casco é um pouco mais estreito no topo, o que pode gerar incompatibilidades com certos formatos de cabeça — no meu caso, ficou levemente solto na parte superior, mesmo com o ajuste no máximo.

Pontos positivos como a garantia de substituição em caso de acidente no primeiro ano e a boa compatibilidade com óculos convencionais ajudam a reforçar o valor do modelo. Se você busca um capacete de ciclismo para MTB confiável para uso misto (trilha e cidade), o Quantum MIPS é uma opção honesta e equilibrada, desde que o ajuste se encaixe bem no seu perfil.

Prós

  • Sistema de ajuste BOA® preciso e fácil de usar.
  • Boa integração do MIPS, sem comprometer o conforto.
  • Acolchoamento confortável e lavável
    Compatível com óculos de diferentes formatos.
  • Excelente custo-benefício com garantia de troca em acidentes.

Contras

  • Viseira fixa, sem opção de ajuste.
  • Ventilação apenas razoável em subidas intensas.
  • Pode não se encaixar bem em cabeças com formato mais arredondado.
Ver na Amazon

 

Fox Dropframe Pro: Modelo aberto com proteção ampliada para ciclistas de trilhas técnicas

Se existe um capacete para ciclismo de montanha que me surpreendeu tanto em proteção quanto em conforto, esse é o Fox Dropframe Pro. Desde o primeiro uso, ele se mostrou ideal para quem busca uma alternativa robusta aos modelos tradicionais abertos, mas sem chegar ao nível fechado dos full face. Ele cobre a cabeça com mais generosidade, especialmente na parte de trás e nas laterais — o que transmite uma confiança enorme para encarar trilhas técnicas.

A estrutura combina EPS de dupla densidade Varizorb com o sistema MIPS, e o ajuste é feito por um mostrador BOA com excelente precisão. Essa combinação cria um encaixe firme e equilibrado, que abraça a cabeça sem pontos de pressão. As almofadas internas são removíveis, laváveis e vêm em dois tamanhos para personalização — um detalhe que faz diferença no conforto ao longo de horas de pedal.

Com 19 aberturas, a ventilação é outro ponto forte. Mesmo em dias mais quentes e em subidas exigentes, a circulação de ar é eficiente, evitando aquele sufocamento comum em capacetes mais fechados. O peso, embora não seja leve (aproximadamente 650 g no tamanho M), passa despercebido graças ao ajuste bem distribuído e à aerodinâmica da peça.

O sistema de fecho magnético FidLock é prático e seguro. Já a viseira com três posições tem espaço para armazenar os óculos durante subidas — embora exija uma certa força para ajustar, o que vejo como uma vantagem, pois evita que ela desloque em trechos mais agressivos.

Se você usa óculos, vale o aviso: nem todos os modelos se encaixam perfeitamente com o Dropframe. Mas, com os óculos certos, a combinação é impecável.

Prós

  • Cobertura ampliada nas laterais e parte traseira.
  • Excelente ventilação para um capacete fechado.
  • Ajuste fino com sistema BOA e almofadas personalizáveis.
  • Viseira ajustável com espaço para óculos
    Fecho FidLock magnético prático e seguro.

Contras

  • Peso mais elevado que capacetes abertos tradicionais.
  • Compatibilidade limitada com alguns tipos de óculos.
  • Viseira exige força para ajuste.
Ver na Amazon

 

Lazer Compact: Um modelo básico, mas bem ventilado e leve para quem está começando no MTB

Nem todo ciclista precisa, logo de cara, do capacete MTB mais sofisticado do mercado — e é exatamente nesse ponto que o Lazer Compact entra em cena. Se você está iniciando no mountain bike e busca um capacete acessível, leve e funcional, esta é uma opção que merece atenção.

Com apenas 235 g, ele é surpreendentemente leve para sua categoria. Durante os testes, notei que praticamente desaparece na cabeça após alguns minutos de uso, mesmo em trilhas mais longas. A construção in-mold garante boa durabilidade e as 20 aberturas distribuem o ar de maneira eficiente, o que evita o desconforto em dias mais quentes.

O sistema de ajuste TS+ com a tecnologia Turnfit Plus facilita encontrar o encaixe certo — basta um giro no botão traseiro para sentir o capacete se adaptar bem à cabeça. Ele também oferece ajuste vertical, algo raro nesse segmento de entrada. É importante ressaltar que a viseira removível e os adesivos refletivos ampliam a funcionalidade, tanto para uso urbano quanto em trilhas leves.

Naturalmente, este não é um modelo de capacete para mountain bike indicado para percursos técnicos ou pedais mais agressivos. A cobertura é básica, e a ausência de tecnologias como MIPS limita sua atuação em situações de impacto mais exigentes. Ainda assim, para quem está começando e deseja um modelo confortável, confiável e com excelente custo-benefício, o Lazer Compact entrega exatamente o que promete.

Prós

  • Muito leve (235g).
  • Bem ventilado com 20 aberturas.
  • Sistema de ajuste TS+ com suporte vertical e horizontal.
  • Design simples e funcional.
  • Excelente custo-benefício.

Contras

  • Não recomendado para trilhas técnicas ou de alto impacto.
  • Sem sistema de proteção avançado (como MIPS).
  • Apenas um tamanho disponível.
Ver na Amazon

 

Nosso Veredito: Qual o melhor capacete MTB para você?

Depois de analisar em profundidade oito dos capacetes mais recomendados do mercado, ficou claro que não existe um único modelo de capacete de proteção para MTB ideal para todos, mas sim aquele que melhor atende às suas necessidades, estilo de pilotagem e orçamento. Desde os capacetes para MTB direcionados ao ciclistas iniciante até os robustos capacetes das modalidades de downhill, o fundamental e escolher o produto que melhor atenda suas expectativas.

Para quem busca o máximo em desempenho e segurança, o Fox Speedframe Pro continua imbatível, combinando tecnologia avançada, ajuste preciso e ventilação de alto nível. Se sua prioridade for segurança com conforto premium, o POC Tectal entrega um pacote técnico impressionante. Já o Giro Fixture MIPS II brilha como a melhor escolha para quem está começando no MTB ou deseja um capacete acessível sem abrir mão da proteção MIPS.

Outros modelos como o Dropframe Pro e o Radix MIPS se destacam por atender perfis específicos com excelência — seja por cobertura ampliada, versatilidade ou equilíbrio técnico.

Independentemente da sua escolha, todos os capacetes aqui avaliados oferecem níveis sólidos de proteção. O mais importante é escolher um modelo com ajuste correto, bom sistema de ventilação e que te acompanhe com confiança nas trilhas. Segurança nunca deve ser um detalhe — deve ser parte essencial do seu pedal.

Se você chegou até aqui, já está muito mais preparado do que a maioria dos ciclistas para escolher um capacete MTB de forma consciente — e isso, por si só, já aumenta a sua segurança nas trilhas.

Nota:
Sabemos que existem capacete para pedais em trilhas de marcas nacionais e até mais baratos no mercado. Entretanto, eles ficaram de fora desta seleção por não atenderem aos critérios técnicos exigidos aqui, como níveis elevados de proteção, conforto e construção.
Temos um artigo específico publicado, onde fazemos uma revisão detalhadas dos melhores capacetes até R$ 300 para quem está começando ou busca opções mais acessíveis com o melhor custo-benefício.

Perguntas Frequentes

Nesta seção, abordamos questões comuns sobre capacetes MTB, incluindo características essenciais, marcas recomendadas e dicas de escolha. Cada pergunta foi formulada para fornecer informações práticas e úteis para quem busca entender mais sobre esses equipamentos.

Qual é o melhor capacete MTB em termos de custo-benefício?

Em nossa avaliação o melhor modelo de capacete para mountain bike em termos de custo-benefício é o Giro Fixture MIPS II. Ele combina segurança e conforto a um preço acessível, apresentando a tecnologia MIPS, que reduz a força de impactos angulares.

Quais são as características essenciais de um capacete de ciclismo profissional?

As características essenciais incluem uma boa ventilação, ajuste firme e confortável, leveza, e a presença de tecnologias de segurança como o MIPS. Também é importante ter uma viseira ajustável e um sistema de fechamento eficaz. Os iniciantes nas trilhas de mountain bike devem buscar os equipamentos que melhor se adequem a sua realidade.

Como escolher o capacete MTB ideal para mulheres?

Ao escolher um capacete de mountain bike para mulheres, é importante considerar o estilo e o ajuste. Muitos capacetes femininos possuem designs que se adaptam melhor à forma da cabeça. Outro ponto importante a se considerar são os recursos adicionais como as cores e gráficos que podem ser mais atraentes e agradar muitas ciclistas.

Existem diferenças significativas entre capacetes para trilhas masculinos e femininos?

Sim, os capacetes femininos geralmente têm um ajuste e formato ergonomicamente adaptados ao contorno da cabeça feminina. Adicionalmente, a estética pode diferir, com opções de cores e designs variados predominantes nos modelos femininos.

Quais são as melhores marcas de capacete MTB?

As melhores marcas de capacetes para ciclismo de montanha incluem Giro, POC, Fox, Abus e Bontrager. Cada uma oferece uma variedade de modelos com diferentes características para atender às necessidades dos ciclistas.

Como determinar a eficácia de um capacete MTB em termos de segurança?

A eficácia de um capacete MTB pode ser determinada por certificações de segurança, como a CPSC ou EN1078. Vale destacar também que utilizar capacetes com tecnologia MIPS pode aumentar a proteção em caso de impactos. Verificar a qualidade dos materiais e o sistema de ajuste é igualmente importante.


Escrito por Mauro Oliveira, Professor de Educação Física e ciclista amador, é apaixonado por trilhas e desafios sobre duas rodas. Responsável pela curadoria e direção de conteúdo do MTB CYCLING.

 

Transparência editorial
Os produtos mencionados neste artigo foram selecionados de forma independente por nossa equipe com base em critérios técnicos e experiência prática. Este conteúdo pode conter links de afiliados — ao clicar e comprar por meio deles, podemos receber uma pequena comissão, sem custo adicional para você. Para mais informações, consulte nossos termos de uso.